A vereadora Fernanda Durães (MDB) voltou a cobrar providências sobre a paralisação dos exames de tomografia e ressonância magnética no Hospital Estadual do Serraria, em Diadema. Segundo ela, os equipamentos estão sem funcionar há mais de um ano, o que tem prejudicado gravemente o atendimento à população. “É um absurdo e inaceitável o que está acontecendo. A tomografia ficou um ano parada, consertaram e em menos de um mês parou de novo”, afirmou a parlamentar durante sessão na Câmara Municipal.

Apesar de parte da demanda estar sendo atendida pela rede municipal, no Quarteirão da Saúde, Fernanda reforça que o hospital estadual precisa cumprir seu papel. “Nós somos a voz do povo e precisamos ser respeitados. A população nos procura dizendo da dificuldade em realizar exames essenciais”, disse. A vereadora destacou que outros parlamentares também têm feito requerimentos cobrando soluções, mas até agora não houve resposta oficial por parte da Secretaria Estadual da Saúde.

O Hospital Estadual do Serraria é gerenciado pela SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina) por meio de contrato com o Governo do Estado de São Paulo. A estimativa de custo mensal para manutenção de um hospital de médio porte como o Serraria gira em torno de R$ 8 a R$ 12 milhões, considerando despesas com pessoal, insumos, equipamentos e serviços terceirizados. Os recursos são provenientes do orçamento estadual, com repasses do SUS e complementações via programas específicos, como o de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, segundo o Portal da Transparência da Prefeitura.